UN ÁNGEL LLAMADO HELLENA

Posted by Valmir Bodruc | Posted in | Posted on 23:47

0

En esta primera Pascua sin mi 'cordero' Lukinhas, resolvemos salir todos juntos. Sólo Alda(viajando a trabajo) y Ciro (cantando una opera), no pudieron ir.


 

Fuimos juntos para Picinguaba, una playa en el litoral paulista, para un camping muy exquisito.


 

Éramos 11 personas. Adriana, yo, Davi, esposa (Tati), y Hellena; Juliana y el novio, Bruna y el novio, y William y Daniel, los tres últimos mis hijos por el amor que tengo por la madre de ellos, y, por ellos, independientemente de cualquier cosa.

Acampamos bajo fuerte lluvia, armando las barracas en el agua. Mientras eso, Hellena, con mi cuchillo de cazador '' en la mano, decía: "Abuelo, vamos a matar una gallina para comer?"


 

Es que había unas gallinas andando por allá, y la menuda está acostumbrada a ir al sitio del otro Abuelo y ver gallinas siendo muertas para el almuerzo en la roza.


 

Fueron días maravillosos en todos los sentidos. La lluvia no consiguió entorpecer nada. Al contrarío. Tomamos muchos baños exquisitos de lluvia, y jugueteamos mucho en la arena.


 

La comunión que hubo entre todos fue maravillosa. Cada día más nuestras dos familias forman una sólo. Ellos se gustan independientemente de ser a causa de Adriana y yo seamos marido y mujer.

Durante esos días Hellena me dijo muchas cosas lindas del alto de su sabiduría de 5 años de edad.


 

En Picinguabaha y un río que juega su lecho al mar, pero que antes de lo haces, pasea con sus aguas mansas por la arena. Hellena sólo quería quedar en el río. Amó aquel silencio.


 

Era noche. Los niños tocaban guitarra en el balcón del camping mientras yo andaba con ella por la playa cerca del mar. De pronto.

"Abuelo, los que andan allá... (apuntó para las ondas bravas)... no son felices. Pero los que andan aquí en el río son felices!"—dijo ella con aire pensativo.


 

Entonces lloré pensando en cómo yo ya anduve por tantas 'Ondas bravas'... y reafirmé mi antojo de andar en la tranquila de los ríos de paz.

Después de rehacerme de las emociones, yo dijo: "*Hellena, vamos allá con ellos... La música esta linda; no esta?"


 

"No, Abuelo. Vamos a quedar aquí en el paraíso. Aquí la gente oye la música, pero ve lo que ellos no tan vendo"— replicó el niño


 

Después miró en vuelta y suspiró. Entonces me dijo: "Mira, Abuelo. Aquí es el paraíso. No es lindo el paraíso?"


 

Me emocioné otra vez...


 

Sí, es lindo el paraíso.


 

En el otro día, por la mañana, ella escaló una pequeña roca que hay en la playa—bajo la supervisión del Abuelo, es claro—; y gritó: "Jesus, obligado. Yo doy gloria usted!"


 

Enseguida descendió y dijo: "Yo quiero que él 'sabe' que yo amo Él".


 

Ella es capaz de parar un almuerzo de adultos y decir: "Yo olvidé de orar". Entonces, orar en voz alta como se fuera una adulta, y, después, volver a comer como se no hubiera hecho nada más que el natural.


 

Usted dirá que soy un abuelo lechuza, y soy mismo. Pero sepa: tuve cuatro hijos, y todos muy especiales y hasta bien por encima de la media, pero nunca vi un niño con la lucidez espiritual de ella; y todo normal, sin religiosidad o enfermedad.(1).


 

Sólo para distraer...


 

Otro día Alda me dijo que estaba contando la ella que Jesus hube nacido de una virgen, y que Maria y José sólo fueron haber más hijos después que Jesus nació.


 

Hellena quiso saber como era eso. Alda habló que fue un ángel quien había dicho eso a Maria, y que la sombra de Dios a cubría y que ella quedaría embarazada.


 

"No, no, abuelo! Maria y José dieron muchos besos para Jesus nacer"—dijo ella con toda normalidad.


 

Estoy contando eso porque en la misma medida en que la ausencia del Lukas dolía, la presencia de la Hellena me alentaba y me consolaba, llenándome de gratitud por el amor de Dios por mí, por todos nosotros.


 

Bendito sea Aquel que en el dolor en los suple con alegría y consolación!

Combinamos que vamos a acampar siempre. Y el mejor: tanto mi mujer, Adriana (que nunca había acampado y ni podía pensar en la posibilidad), cuanto Hellena ( que tiene sólo 5 años), amaron la experiencia. Y Hellena se comportó como una adulta. Participaba de todo como gente grande. De hecho, ella ama la compañía de todos nosotros; y se divierte demasiado..., inclusive con las cosas de los adultos. Ella halla todo muy gracioso. Y ella es gracia pura.


 

Gracias a todos los que oraron por nosotros en ese primer aniversario de la muerte de mi Luk-Luk. Y sepan: El Padre en los consoló!


 


 

En él,


 


 

Caio

Culture Unplugged Video

Posted by Unknown | Posted in | Posted on 15:22

0

A ALMA HOLANDESA E UM CAMINHO MAIS EXCELENTE PARA MIM... Marcelo

Posted by Valmir Bodruc | Posted in | Posted on 19:04

0

Quando viajo, não sou exatamente um turista. Prefiro ver gente.


Desses dias intensos que eu passei aos arredores de Netherland (Países Baixos, porque estão abaixo do nível do mar) poderia dizer muitas coisas. As percepções e interações foram múltiplas. Aprendi muito enquanto lhe ensinava o Evangelho, ininterruptamente. Entre uma pregação e outra, abriam-se "parênteses de convivência", "clarões de fraternidades imediatas", e então conheci um pouco do espírito para quem eu ministrava.


Dentre tudo que eu teria a comentar acerca da alma nativa, aqui só exponho o quanto ela é cativa! E como a Graça de Deus lhes cairia bem! Sim, pois para o holandês NUNCA NADA ESTÁ BOM. Tem-se sempre que fazer melhor, para ao final, ser digno de evocar uma frase pronta: "Eh! Mas ainda falta algo..."


É assim a cultura da alma holandesa.

É assim a alma da cultura holandesa.


Meritória, sim; mas nunca premiada, por fim.


Nas conversas particulares isso ficou para além de evidente, pois eles mesmos sabem que é assim e se referem a esse "jeitão de ser" do mesmo modo que falamos do "jeitinho brasileiro" ou do "make yourself" norte americano (Obviamente, conversando em inglês; ou sob tradução, pois a língua holandesa é desesperadora de ouvir! Até os bebês vivem treinando "grrrrrr", como quem se prepara para cuspir. Às vezes, lhes faltam vogais, ou eles as têm em excesso, já que duas vogais representam foneticamente os nossos acentos. Ler é pior, porque até um MANUAL precisa se chamar "Gebruikershandleiding"!).


Mas, o assunto aqui é essa peculiaridade que faz sofrer muito o pessoal de 35-45 anos, principalmente: "Não posso ser feliz porque ainda não me fiz digno o suficiente" (que é sempre mais do que se pode ser-fazer, na verdade). Quando se chega ao alvo determinado, tem-se que fingir que ainda não se encontra lá, para poder continuar buscando chegar. Essa é a ética de uma condição de existencialidade infeliz, e não da objetiva busca pelo sucesso apenas.


É diferente do que se dá em terras latinas.


O brasileiro, em termos gerais, sempre quer mais, mesmo que seja para desperdiçar, dado à colonização cultural norte-americana: consumista, insatisfeita e exagerada. Quer mais! Não "mais de si próprio". Digo: mais oportunidades ao redor, as quais possam agarrar para subsidiar sonhos vãos, vaidades-filhas da nossa baixa auto-estima, "que quase sempre se convence que não tem o bastante".


(Percebe-se isso, por exemplo, na pressão que a moda-mídia impõe a todas as jovens brasileiras, de todas as classes sociais, que de tão "fashion" já parecem uniformizadas com suas calças de cintura baixa!).


A diferença é que o norte-americano consegue TUDO, e só então se deprime. No Brasil, têm-se uma "triste vantagem": como vive tentando, e tentando vai até a morte, o brasileiro "não desiste nunca", já que tem a "sorte" de raramente chegar ao alvo. Viver e morrer na esperança protege da depressão endêmica, visto que há alegria e "sentido" em ocupar-se sempre na busca pelo "american dream", que é uma espécie de fim do arco-íris – lugar idealizado que, em chão verde-amarelo, quase sempre só alcança quem já nasceu nos seus arredores (ou, lógico, quem surrupiou o pote de ouro que lá estava!)


A tristeza iangue é já ter alcançado! Se no Brasil a falta de medo advém da expectativa de vir a ter; nos Estados Unidos, o medo é tão sólido quanto às coisas que temem perder! Por isso, lá tem mais pânico do que aqui! Sim, quem tem, tem medo.


Mas são dos holandeses que estávamos divagando...


O holandês é mais simples, tem objetivos menos sofisticados, optam quase sempre pelo que é singelo, certo-exato, antigo, anterior... Europeu (!). Não se importam com validades entendidas, com a alta durabilidade de seus pertences, nem com as ferrugens das bicicletas, muitas bicicletas, um mundo de "barrafortes" (parece que não vale bicicleta nova por aqui!). E os carros também podem ser tão antigos que se os 'novos-ricos' brasileiros os tivessem, corariam de vergonha de sair com eles à rua. O holandês está acostumado à recomeços constantes (A Alemanha nazista passou por aqui como um trator e desmantelou tudo em dois dias!), mas só reformam o que for absolutamente necessário à modernização... Não ficam pintando a casa a cada seis meses, demoram cinco séculos (mesmo!) para restaurar uma catedral e uns duzentos anos para trocar a fachada de uma estação de trem!


Por isso, aqui nos países que se sabem "baixos", a questão não é: "Não tenho o suficiente!" Até porque não é tão difícil ter e manter. Eles, grosso modo, possuem! E a Holanda é rica, florida e mais de 80% das pessoas são, estatisticamente, saudáveis!


A questão é: "Não sou o suficiente, preciso melhorar!" Eles não trabalham muito, como fazem os americanos nem que seja para atualizar seus iPODs e os brasileiros para poder comer e pagar o aluguel. Não. Eles trabalham menos, e sempre. Ressalto: não é "não faço o suficiente" para me dar bem! É: "nada existe que me faça sentir-me bem, e se algo existe ainda não me fiz digno de tal."


· Conversei com um holandês desempregado (2% da população). Ele tem seguro e subsídio do governo, como qualquer cidadão dessa nacionalidade. Nunca passará fome e nem perderá a casa, por todo o tempo que assim estiver. Mas, ele quer morrer! A humilhação dessa condição não lhe permite um único dia de espontânea alegria ou gratidão. Deprimido e pressionado, extravasa-se no consumo das prostitutas de vitrine do centro da cidade. A sociedade e a consciência acusam-lhe "indigno". Eu perguntei a ele com que freqüência "compra" mulheres-objeto por 15 minutos? –"Diariamente!"


· Outra jovenzinha, contaram-me que é aeromoça. Você diz para ela: "Que profissão linda, viajar pela KLM por todo o mundo, falar tantos idiomas, conhecer tantos lugares e ter um salário tão digno!!! Congratulation!" – "Ah! Não... não... Ainda preciso melhorar... Ainda está tudo muito longe de poder me satisfazer! Falta-me tanto...", é o que ela diz!


· Uma jovem senhora loiríssima veio conversar a minha janela, triste por querer sentir Deus e não conseguir... Tentou igrejas, mas desistiu. Acha-se racional demais! Quer Deus para sentir-se melhor. Para sentir algo na base do "qualquer coisa que se sinta... Tem tanto sentimento, deve ter algum que sirva!" A amiga brasileira tacou-lhe logo uma tamancada verbal: "Se você, que é tão correta, não tem Deus, quem é que tem então? O problema é que, para você, você nunca está bem! Não SENTE porque foi programada para pensar que ALGO sempre vai faltar! Vocês são assim: Sempre tem um MAS..." Ela ouvia e concordava. A meu convite veio à reunião no último dia na Bélgica. Ao final, surpreendi-me de vê-la à frente, ajoelhada sob o púlpito, em choro compulsivo. Desci e lhe impus as mãos sobre a cabeça! A Graça lhes cai bem, e superabunda onde abunda a cultura meritória de acesso ao bem-estar interior.


Agora posso entender porque o "Queen´s Day" é um carnaval-libera geral nacional! Um veneno contra a monotonia! Como é todo mundo pelo menos um pouquinho infeliz, beber até cair, fumar às claras aquilo que o mundo todo só o faz escondido e transar legalmente num parque a céu aberto, são só formas psíquicas de lidar com a aflição suicida de nada fazer sentido algum na era pós-cristã, na qual acabou-se a repressão religiosa, mas também foi-se a ilusão que fomentava espíritos reformados.


Já no avião, em direção à Londres, olhei em despedida para a terra dos moinhos e das tulipas (Sim, pois sexo e drogas são atrações turísticas da capital Amsterdã, mas o país não é tão "baixo" assim). Tem quem só veja ali a "Sodoma e Gomorra da Modernidade". Eu, contudo, sob as lentes do Evangelho, SEI que se nessa Sodoma fosse pregada a esperança do Evangelho e a certeza do Amor Incondicional de Deus – além de nada mais em acréscimo – há muito se teriam convertido. Mas a Reforma só lhes trocou as placas e varreu os ídolos. Esvaziou a casa e não pôs nada dentro.


Daí o altar à liberalidade incontida ser a vingança à igreja-museu-mosaica! Os Países Baixos institucionalizaram a baixaria e transformaram os templos luteranos em danceterias para garantir que a Era Cristã acabou mesmo e perdeu a chance de voltar.


E lá se foi o Bebê para o ralo junto com a água suja da banheira, pois esse Jesus reformado é só um Moisés europeu! E "Moisés", vocês sabem, quer mudar os costumes mesmo sem mudar a consciência.


Pena que toda uma geração de jovens está perdida entre ceticismos e superstições, entre excessos e depressões, até que por lá se faça um "caminho mais excelente" – o Evangelho do fim!


***


Não sei por que dentre tantas coisas que eu poderia aqui descrever, sobe-me essa peculiaridade existencial mal notada, socialmente sorrateira e sutilmente dominante, imperceptível aos guias turísticos e mesmo aos terapeutas locais.


Penso que escrevo isso porque decerto tenha visto a mim mesmo refletido na condição cultural de todo um povo. Apesar de brasileiro, fui criado para viver sob

· A tônica do mérito,

· A força da obrigação,

· A obviedade da premiação e

· Alguma justificativa para manter-se insatisfeito em meio às conquistas.


Ora, isso gerou em mim a síndrome do desempenho, e foi como tirar 10 numa prova escolar e, ao receber os tapinhas de parabenização, dizer algo como: "Eh! Foi 10, mas eu poderia ter me saído melhor (!?)". Tem cabimento isso? Pois, passei adolescência e juventude assim, até que, cansado, esgotado, fracassado, envelhecido, frustrado e sozinho, Jesus me revelou com carinho que esse era o ORGULHO que esconde a MEDIOCRIDADE, e a PRODUÇÃO que oculta a FALTA DE SENTIDO.


Geograficamente instalados entre alemães e franceses, holandeses não querem sentir-se medíocres ou menores. E eu, sublimando a baixa auto-estima da qual se conclui que o mundo inteiro é mais apto que você, ultrapassei a todos "os de minha idade"...


Mas, quando Deus revelou Seu Filho em mim, se valendo de toda essa matéria-prima paradoxal e adoecida, o que era Perfeito definitivamente vigorou e me plenificou, de modo que eu possa ir sendo aperfeiçoado em meio a muitas imperfeições que já podem ser assumidas (das quais, às vezes, eu só dou risada). Eu não sou o melhor e nem quero ser, porque é tudo fatiga e feiúra, travestida de dinâmica performática. Eu não sou o melhor e nem preciso ser, eu não espero mais muita coisa de mim, senão somente Dele e Nele, e o que por Ele me vier à mão.


Obviamente, todo dia um oceano psíquico quer submergir as construções de Fé e rachar os diques do Espírito, para esse mar inteiro voltar violento. Mas, os moinhos de vento se movem sempre, se valendo da força das mesmas águas contrárias.


Na Holanda da minha alma funciona assim: O Vento do Espírito sopra o moinho... Devagar e sempre; e daí se extrai muita energia para viver, pois sua extremidade submerge nesses mares, e como uma Bomba de Deus em mim, o Espírito vai drenando as terras baixas do Ser.


É isso!

O mal se fez em bem!

Deus usa o que tem.

E meu mundo é um moinho holandês!


E a Holanda... ainda tem chances. Tem muitos moinhos.


Marcelo Quintela


Londres/UK

I ENCONTRO EUROPEU DO CAMINHO DA GRACA – LONDRES

Posted by Valmir Bodruc | Posted in | Posted on 10:38

0

Amados,
Chega a ser dificil expressar a importância do acontecimento deste encontro para a nossa estação e, ouso dizer, para os que ainda se unirão a esta revolução.
Dentro de nós, a chama que já andava acesa cresceu, a lenha nos nossos corações foi mexida e o Espírito soprou, o calor aumentou e a intensidade da luz também.
Na noite de sexta-feira, foi uma ótima oportunidade que os caminhantes tiveram de conhecer e ter comunhão com o Marcelo Quintela, este homem cheio de Vida e do Espírito de Deus que, até então, só conhecíamos virtualmente, mas que naquela noite nos deu o presente, não só de levar a conhecer um pouco mais sobre ele e sua família, mas também trouxe uma alegria muito grande a todos ao mostrar a abrangência que a Doce Revolução já tem no nosso país, país do qual saímos, temporária ou permanentemente, mas que nunca sairá de dentro de nós.
No sábado, fui surpreendido quando o Caio, à tarde, nos sugeriu imaginarmos ‘se o apóstolo Paulo viesse a Londres hoje’. A minha surpresa se deu porque eu já havia tecido no meu coração um relato para o que tínhamos vivido na manhã daquele dia com o Marcelo. Parecia que tínhamos recebido uma visita paulina, só que de óculos e aliança no dedo esquerdo.
Vi que não precisamos da pessoa do apóstolo Paulo, mas precisamos de pessoas que se vistam do mesmo Espírito que ele, dispostas a atravessar os mares e entender culturas, a sofrer saudade de casa, mas se entregar por uma Causa sem a qual já não se vive, e sem prêmio nesta terra porque já foi alcançado pela maior recompensa. Foi assim que vi o Marcelo chegar e sair, um homem com as marcas do evangelho na pele e não um título no papel ou na lapela. E toda sua dedicação, amor e palavra nos marcaram.
No fim da tarde de sábado, a videoconferência com o Caio foi de fundamental importância, principalmente, por ter abordado um problema que é crônico entre os brasileiros no exterior do qual nosso grupo não está inteiramente a salvo, ou seja, o de se encapsular, se blindar contra culturas alheias, não buscando nem mesmo aprender a língua do próximo, que vejo como um mínimo básico para se fazer parte de um grupo social. Então, acaba-se vivendo num mundo e ao mesmo tempo completamente desconectado dele! A mensagem do Caio foi um forte e apaixonado ‘wake-up call’ para dividirmos com o próximo o que de graça temos recebido! Oro para que o “surto de Paulo”, como expresso na conferência, para viver assim, seja uma realidade na vida de cada um de nós que ouviu e ouvirá aquela palavra.
No domingo, nosso último dia, mais uma vez o irmão Marcelo abençoou a todos nós ao ministrar sobre todo o conflito e conversão do Apóstolo em questão, com os quais muitos de nós nos identificamos. Foi uma mensagem que mexeu profundamente com cada um presente. Tudo isso digo baseado nos ‘depoimentos’ que venho ouvindo desde o nosso encontro.
Outra coisa que quero ressaltar também é o resultado da divulgação do Encontro em um jornal. Pessoas que só viram o anúncio depois do evento ainda ligam, dizendo que estarão conosco em breve.
Enfim, foi um privilégio muito grande para nós receber o Marcelo e também a Palavra dada pelo Caio. Já estamos saudosos de ambos... Agradecemos ao Marcelo pela disposição de estar aqui de forma tão inteira, genuína e graciosa. E agradecemos ao pastor Caio Fábio por não ter desistido de seu Chamado, apesar de tantas perseguições e, consequentemente, não ter desistido de fazer com que o Evangelho da Graça chegasse até nós.
Que o amor de Deus nosso Pai e Sua graça continuem cobrindo as vossas vidas e de suas famílias.


Um grande beijo e um forte abraço.



Léo (leonardo.rocha7@hotmail.com)
Hatfield – Inglaterra
17/05/2009

SEGUINDO EM FRENTE!

Posted by Jota | Posted in | Posted on 17:42

0

Gente querida, Graça e Paz!

Tenho dito e repetido muitas vezes que o único crescimento que nos importa é o crescer na consciência do evangelho, o crescer na semelhança a Cristo; só isso e nada mais. De fato, não queremos nada mais do que viver, pela fé, o serviço, a compaixão e o carinho que pregamos.


Somos apenas um grupo de amigos que se reúnem em torno do evangelho da graça por haverem-se identificado com o caminho dos que caminham com Jesus. Convivemos em reverência, oramos uns pelos outros, compartilhamos o evangelho com simplicidade e procuramos encarnar a graça e a paz que propomos; só isso e nada mais.

Não temos motivos ocultos, não temos grandes ambições, não andamos em falsidades, e não nos achamos melhores do que ninguém. Nosso motivo é a gratidão, nosso dogma é o amor, nossa proposta é a graça e o nosso caminho é o serviço humilde e anônimo.

Acolhemos a todos, assim como fomos acolhidos. Se assim andarmos, sempre, certamente seremos testemunhas vivas do poder das boas novas da reconciliação. Se procurarmos crescer neste quesito (no amor, na fé, na consciência da graça), com certeza não nos tornaremos sal insípido e nem monumento de uma glória passada.

Passada a maravilhosa celebração da páscoa, continuamos na alegria da ressurreição,

"Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. "Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; "Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. "De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus."

Confira: http://caminhoflorida.blogspot.com/2009/04/o-que-e-conversao-vale-pena-ver-de-novo.html

Um abraço apertado, meus irmãos.

Em Cristo Jesus,

Jota

Ps: estamos vivendo um tempo muito bom e cheio de alegria na Estação Flórida; não percam nossas reuniões semanais, aonde cantamos, oramos e compartilhamos o evangelho, tudo com a simplicidade e liberdade dos fihos da luz. Juntos estamos lendo o N.T. (domingos) e estudando a vida de Cristo (quintas); você é nosso convidado(a). Vem e vê!

UM ANO CAMINHANDO E ALGUMAS LIÇÕES QUE APRENDI

Posted by Jota | Posted in | Posted on 14:00

0

Aprendi que em Cristo temos a maior e mais surpreendente auto-revelação de Deus para a humanidade e o prisma pelo qual se deve ler a Bíblia e ler a vida. Jesus é a maior referência. Aprendi a diariamente e cuidadosamente buscar conhecer Jesus como Ele é, e não como ás vezes eu desejaria que Ele fosse.

Aprendi que sou pior do que pensava ser e mais perdoado do que pensava ser.


Aprendi que santificação genuína não se trata de adotar os trejeitos, o dialeto e o gosto de uma denominação em relação á roupa, música, leituras, etc., mas se trata de um processo de humanização, atravéz do qual eu me torno cada vez mais humano conforme a humanidade perfeita de Jesus.


Aprendi que a grande ambição que vale a pena ter na vida não é a ambição por sucesso, por riqueza, por qualquer realização que se baseie nas coisas daqui, e sim a ambição de ser cada dia mais semelhante á Cristo, relfetindo seu coração e seu olhar, a ambição de conhecê-lo mais e ser mais repleto de amor e gratidão.


Aprendi que a vida só não vira náusea e desespero quando existencializada na fé, na gratidão e no amor, pois quando se confia que a vida é de fato como Jesus anunciou, tudo contribui e tudo é graça.


Aprendi que não devo murmurar sobre o mal aparente que me sobrevém, pois pode ser que seja um dos maiores bens para a minha vida; nem tampouco devo achar que todo bem aparente é bênção, pois pode ser que me estrague. Aprendi que “bênção” só é bênção se faz bem á alma.


Aprendi que, acima de tudo, além de tudo, apesar de tudo - Deus é amor, Deus é Bom, Deus é Pai, Deus é Abba. Aprendi que quem não ama não conhece á Deus e que quem conhece á Deus ama.

Aprendi que Deus ama todos aqueles a quem eu sou tentado odiar.


Aprendi que o amor de Deus por mim independe da minha conduta moral, do meu comportamento e da minha produção. Aprendi que Deus não ama quem eu deveria ser, mas ama quem eu sou, e só Ele sabe de fato quem sou.


Aprendi que entre os Cristãos, existem aqueles que seguem a Jesus para evitar o inferno, outros que seguem pelo pão e o peixe, outros que seguem porque viram em Jesus uma força maior, mais poderosa. Essa é a igreja da multidão; estes seguem enquanto Jesus lhes aparente ser beneficial. Aprendi que a igreja dos discípulos segue a Jesus porque não tem outro caminho a fazer.


Aprendi que é feliz quem segue á Jesus e serve ao próximo por amor, por gratidão, e pelo simples prazer de servir e seguir.


Aprendi que para quem entende que peca porque é pecador e que é do pecado que eu sou que Jesus me redime, o pecado vira didático. Aprendi que o pecado não faz mal á Deus, faz mal á mim, porisso é pecado.


Aprendi que a graça soberana de Deus não é um mecanismo psicológico humano para a evasão da culpa, e sim o modo divino de lidar com o pecado humano. Aprendi que pecado se resolve com perdão, e que a grande evasão da culpa é a teologia da justiça própria e do mérito, que além de não funcionar como anestesiante de culpa, sempre resulta em orgulho e neurose.


Aprendi que a única diferença entre o fariseu e a prostituta é que a prostituta sabe que é doente, mas o fariseu acha que é são. Aprendi que para o “são” Jesus é irrelevante.


Aprendi que muitos pregam a salvação pela graça e a santificação pelas obras. Aprendi que legalismo é um sistema aonde se obtém qualquer benefício divino ou progresso espiritual por mérito, por conduta, ou por obra. Aprendi que graça é um sistema aonde só se recebe qualquer benefício ou progresso por um motivo: pelo mérito do sacrifício de Jesus.


Aprendi que a genuína mensagem do evangelho da graça, quando apreendida mediante a fé, nunca nos remeterá á libertinagem ou á licensiosidade, pois o evangelho, quando crido, gera a pacificação crescente da alma, que gera gratidão e amor no coração. Aprendi que graça que remete á uma vida em pecado, de fato não é graça, é uma paródia da graça, é uma má apropriação da graça, é “graxa”.


Aprendi que para quem creu na pregação do evangelho, a lei e o pecado não são mais preocupações, pois a lei já cumpriu o seu papel histórico e o pecado já perdeu seu poder sobre nós.


Aprendi que quando perguntaram á Lutero, “Estás dizendo que se estamos em Cristo podemos fazer o que quizermos fazer? Tudo quanto quizermos fazer?”, Lutero respondeu, “É exatamente isto. Agora, o que quereis fazer?” Aprendi que a graça divina nos constrange, nos comove, nos transforma o coração.


Aprendi que “fruto” não se refere ao número de pessoas que eu trouxe para a igreja ou o número de versículos Bíblicos que consegui decorar, mas se refere ao quanto eu me pareço com Jesus. Aprendi que fruto é gerado no meu ser na medida em que descanso na graça e me entrego em confiança ao amor divino.


Aprendi que sou capaz de infinitamente mais pelo amor do que pelo medo. Aprendi que o amor grato é a melhor motivação para viver e servir.


Aprendi que o que importa é servir á Deus no altar da vida do próximo.


Aprendi que o Caminho só se aprende caminhando, que o amor só se prova amando, que o a fé só conhece que tem. Aprendi que o evangelho não é matéria para estudo, para discussão, para deliberação eterna, mas que é para ser vivido. Aprendi que não adianta decorar cardápio e ficar de barriga vazia.


Aprendi que o que importa no Caminho não é a estrada que percorremos e sim como caminhamos. Aprendi que se meu caminho interior é o caminho da graça, do amor, da verdade, da fé, da gratidão, da esperança, da paz...sou capaz de fazer com que o vale de Baca se torne uma fonte e a estrada árida um manacial.

Aprendi que cada um escolhe a dimensão na qual habita, e que muitos tomam a mesma estrada mas fazem caminhos completamente diferentes.


Aprendi que não adianta fazer a “obra de Deus” de qualquer jeito que não seja o jeito de Jesus. Aprendi que o que mais agrada á Deus é confiar nEle e amar. Aprendi que o único caminho viável nesta vida, apesar de ser o mais indesejado, é o caminho da cruz.


Aprendi que sucesso não é colecionar tesouros na terra, e que o sucesso do mundo é, muitas vezes, dissolução para a alma. Aprendi que de nada adianta ganhar o mundo tudo e perder a alma. Aprendi que melhor é ambicionar o que é superior, o que é eterno, o que traz vida.


Aprendi que devo procurar viver hoje como sinal do novo céu e da nova terra. Aprendi que a minha vida deve evidenciar minha esperança por um mundo ideal e minha convicção de que assim será.


Aprendi que quem sou para Deus importa infinitamente mais do que o que faço para Deus. Estou aprendendo a simplismente ser para os outros o que sou para Deus, nada mais e nada menos.


Aprendi que ainda me falta muito, e que vale a pena sentar aos pés do mestre e com Ele aprender a viver, pois ele é o Caminho, e este Caminho é vida.


Em Cristo Jesus, o mestre amado,


Jota

CRIAÇÃO POR EVOLUÇÃO E POR REDENÇÃO

Posted by Jota | Posted in | Posted on 18:20

0


Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.

Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...
Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”
Os cristãos querem um Deus que Intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...

Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.

E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...

Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.
Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.
Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?... Por que não? Quem declarou tal impedimento?

Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.
Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.

Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.
Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.
O Gênesis diz Quem criou.

A ciência tenta dizer como foi criado.
Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.
A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.
Qual é o problema?

Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...
O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.
Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...

E mais:

A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.
O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...
Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?
Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?
Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.
Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?

Darwin não é meu inimigo.
Celebro sua ousadia e fé.

Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.
Na América, porém, Darwin virou o diabo!
Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.

Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.

Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.

Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...

Enquanto isto... o obscurantismo perdura.

Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?
Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.
Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!
Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...
Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?
Qual o problema?

Você está com pressa?

Não estou pedindo a sua opinião.

Apenas expresso a minha.

Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?

Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,

Caio
25 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF